Geometrias do Inelidível
Geometrias do Inelidível
Espectáculo Multidisciplinar
Casa Municipal da Cultura de Seia | 11 de Setembro de 2022, 17h
Sinopse
Geometrias do Inelidível é um espectáculo multidisciplinar que envolve Música, Dança, Vídeo e Poesia sob a orientação cénica de Nuno Veiga. Concebido pelo compositor Jaime Reis, o espectáculo parte da teia conceptual da sua obra “Sangue Inverso - Inverso Sangue”, para flauta, clarinete, piano, violino, viola, violoncelo e performer.
Entrada gratuita.
Levantamento de bilhete a partir das 16h do dia do espectáculo, na bilheteira da Casa Municipal da Cultura de Seia.
Ficha Artística
Jaime Reis - Música e Concepção
Nuno Veiga - Encenação
Ensemble DME - Interpretação Musical
com Alex Waite (Piano), Ana Monteverde (Viola), Ângela Carneiro (Violoncelo), Beatriz Costa (Violino), Carlos Silva (Clarinete) e Marina Camponês (Flauta)
Pedro Pinto Figueiredo - Direcção Musical
Miguel Mesquita da Cunha - Texto
Joana Manuel & Yola Pinto - Interpretação e Movimento
Brigitte Schùermans - Vídeo
Ficha Técnica
Mariana Vieira & Beatriz Costa - Direcção executiva
Caio Rodrigues - Direcção técnica
Vasco Mósa - Desenho de Luz
Marta Domingues - Design e comunicação
Francisco Rosa, Graça Costa & Cristóvão Almeida - Apoio à produção
Pedro Jorge Santos - Assistente operacional
Bitocas Fernandes - Construção de objectos sonoros
Apoios:
Antena 2, Banda de Gouveia, Câmara Municipal de Seia, DGARTES, Programa Garantir Cultura, Hostel Criativo do Sabugueiro, Lisboa Incomum.
Parceiro Institucional - República Portuguesa – Ministério da Cultura, AFEA: Conservatório de Música de Seia / Festival DME
Nas palavras do próprio compositor sobre esta obra:
“Sangue Inverso - Inverso Sangue é uma peça para ensemble de sete músicos. Sangue Inverso é constituído por sete andamentos e, simetricamente, o mesmo acontece com Inverso Sangue. Sangue Inverso - Inverso Sangue integra os sete andamentos de cada parte, sendo estes tocados em simultâneo.
Cada andamento pode ser interpretado individualmente ou em simultâneo com o seu andamento correspondente. Isto significa que em Sangue Inverso - Inverso Sangue o primeiro andamento de Sangue Inverso deve ser interpretado em simultâneo com o primeiro andamento de Inverso Sangue, e por aí adiante. Quando as peças são sobrepostas, apesar de estarem em diferentes tempi, existem momentos específicos em que se sincronizam.
Esta estrutura é uma manifestação artística sobre as ligações entre o singular e o colectivo ou, mais precisamente, sobre a permanência e o papel do singular, ainda que integrado no colectivo. Em qualquer construção humana harmoniosa, sobreposições e interdependência realçam a importância de cada entidade singular, de cada identidade distinta, de cada idios - de modo algum o singular perde a sua importância.
Sob estas características estruturais e semânticas, Sangue Inverso - Inverso Sangue refere-se ainda ao conceito central de Tempo. Embora, em última análise, conote a Eternidade, a ideia de tempo nesta peça é concretizada através de numerosas perspectivas, como durações absolutas e aquelas dependentes dos performers, modulações de tempo e dentro de tempi, contrações e expansões rítmicas, que influenciam as percepções de fluxos entrelaçados causados por - ou refletidos em - alturas, tempo, timbre ou texturas.”
Estas ideias ganham uma nova dimensão em Geometrias do Inelidível. Não se trata de uma transferência dos gestos musicais para outras realidades. Encontramo-nos, antes, perante uma nova criação colaborativa que reúne alguns dos mais notáveis nomes do meio artístico contemporâneo em Portugal.
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